Ontem a noite em horário nobre, me dei ao trabalho de fazer um pequeno levantamento quanto aos anunciantes e, por consequência, interessados na programação da Rede Globo. O que fiz foi apenas uma amadora escuta e estatística de anunciantes durante o break comercial. Não me detive em merchandisings nem citações subliminares que possam sugerir consumo, apenas às propagandas. E a partir disso proponho um exercício aos que bradam aos quatro ventos "contra" programação, jornalismo velado falta ou exagero de informações sugerindo atender a este ou àquele interesse.
Percentuais:
25% Bancos, Fábricas de Veículos, Telefonia e TV a Cabo
20% Hipermercados e Magazines
15% Governo
10% Bebidas
10% Produtos para Saúde e Higiene Pessoal
10% Anunciantes Locais
10% Institucional (Divulgação da Programação)
Informações extra oficiais dão conta de que UMA inserção neste horário não sai por menos de R$ 300.000,00 (variações são permitidas em negociações de pacotes e descontos pra grandes quantidades e(ou) para clientes de praças menores).
O exercício que proponho se resume a uma pergunta apenas, desconsiderando a concessão do canal, já que todas as emissoras de rádio e TV usufruem disso:
Qual empresa no mundo, que vise lucro, daria um tiro tão grande no pé a ponto de ser capaz de revelar abertamente a milhões de pessoas quaisquer informações, escândalos ou casos que desinteressem seus investidores, correndo risco aberto, a partir destas atitudes, de torná-los não-investidores?
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